Ele disse: você é rainha.
E ela pensou - que coisa mais comum.
Ele disse: você é minha.
E ela pensou - será verdade?
Ele suspirou e gemeu.
Ela gozou.
Nus na cama, sons de lua, perfumes da paixão.
Assim acabo gostando dele, cisma ela.
— Sabe o que amo em você? As coxas roliças, os seios que tu me dás, ele lhe disse como resposta à pergunta não feita.
Dengosa, nem pensou em responder. Arrancou o botão da fronha, torto e meio quebrado e lhe disse:
— Tome.
Ele, todo desejo, olhou, revirou. Franziu o cenho.
— Um botão?
Venha, venha e ela apontou.
Ele entendeu. Coseu, pregou, murmurou... seu botão?
E ela, charmosa, se abriu.
Maria Odila
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Uma vez ví a névoa
ResponderExcluirvolátil,
Vi desejo
Vida
Cheiro
Sussurro
Volúpia
Suspiro
Magia
Energia
Vital
Dengo
Encanto
Vitória
Vi nada....era pura miragem....engano completo...não vi nada disso...era apenas a Odila dançando nos meus sonhos....êta mulher danada de gostosa!
Hermann
Pensei que nunca mais iria saber de você. Pior: que jamais voltaria a te ler. E eis-me aqui. Vim pelos atalhos da Ariane. E, sabe?, vi que ter persistido compensou. Que bom te ler, querida amiga... feliz por te reencontrar...
ResponderExcluirNinguém escreve com esta força, Maria. As tuas letras são a natureza. Que bom ter-te reencontrado.
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