quarta-feira, 27 de maio de 2009

O Botão

Ele disse: você é rainha.
E ela pensou - que coisa mais comum.
Ele disse: você é minha.
E ela pensou - será verdade?
Ele suspirou e gemeu.
Ela gozou.
Nus na cama, sons de lua, perfumes da paixão.
Assim acabo gostando dele, cisma ela.
— Sabe o que amo em você? As coxas roliças, os seios que tu me dás, ele lhe disse como resposta à pergunta não feita.
Dengosa, nem pensou em responder. Arrancou o botão da fronha, torto e meio quebrado e lhe disse:
— Tome.
Ele, todo desejo, olhou, revirou. Franziu o cenho.
— Um botão?
Venha, venha e ela apontou.
Ele entendeu. Coseu, pregou, murmurou... seu botão?
E ela, charmosa, se abriu.
Maria Odila

terça-feira, 5 de maio de 2009

coisinhas antigas

Saudade querido amigo, saudade.
Andei sumida.
Sumiste?
pois bem... eu também!

Maria Odila